Celorico de Basto essa bela terra situada onde o Minho muda de côr.
"...mas não faz mais sentido fazer parte da RTVM??Afinal, somos Minho ou Trás os Montes??"
Helena@cmjatcelorico.blogspot.com
Aproveitando a deixa da nossa colaboradora Helena deixo aqui um assunto que também poderá servir de ponto de partida para uma discussão interessante.
Somos Minhotos, Transmontanos ou Durienses?
Será que devemos manter-nos numa região ou devido à nossa situação geográfica de transição devemos fazer acordos pontuais e estabelecer ligações com os vizinhos de acordo com as afinidades existentes mas fazer essa ligação caso a caso. Juntarmo-nos ao Douro par a indústria, ao Minho para o Turismo, etc...
Não deixem também de discutir a lInha Férrea, assunto que não está ( ou nunca estará encerrado).
Saudações:
Helena@cmjatcelorico.blogspot.com
Aproveitando a deixa da nossa colaboradora Helena deixo aqui um assunto que também poderá servir de ponto de partida para uma discussão interessante.
Somos Minhotos, Transmontanos ou Durienses?
Será que devemos manter-nos numa região ou devido à nossa situação geográfica de transição devemos fazer acordos pontuais e estabelecer ligações com os vizinhos de acordo com as afinidades existentes mas fazer essa ligação caso a caso. Juntarmo-nos ao Douro par a indústria, ao Minho para o Turismo, etc...
Não deixem também de discutir a lInha Férrea, assunto que não está ( ou nunca estará encerrado).
Saudações:
15 Comments:
Na minha modesta opinião, não se trata de ser minhoto ou transmontano, apesar de apelidados de minhotos temos muitas afinidades com Trás-os-Montes, afinal nós estamos (parte) "entre montes" e paredes meias com Mondim e Ribeira de Pena, realmente a nossa colocação é estratégica, somos Minho mas ali ao lado está o Marão e Alvão, o Douro! Por isso, penso que quer no turismo como em outras áreas, as escolhas têm de ser feitas, e interessa mesmo é o dinamismo das opções escolhidas, a discussão das mesmas e o interesse do concelho e populações, por isso tenho dúvidas que a mudança de região turística seja fundamental, penso que a região em que estamos inseridos tem muito potencial que necessita ser explorado e desenvolvido e morfologicamente e culturalmente até somos bem próximos das terras do Barroso e Alvão/Marão, etc., por isso não concordo com a Helena quando diz que não temos nada que nos liga a Trás-os-Montes, num país tão pequeno fazer estas afirmações é perigoso, não se trata de discutir diferenças entre galegos, catalães ou andaluzes. Neste aspecto e até na inserção na Associação de Municípios do Baixo Tâmega (faltou bastante discussão), concordo com a escolha tomada, como todas é discutível. Gosto do país, da minha terra, mas não tenho falsos sentimentalismos, e do Atlântico até Bragança, Chaves, Valença somos tão parecidos!
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Coiote, at quinta-feira, 19 janeiro, 2006
Sinceramente, sou da opinião de que desde que tragam vantagens para a nossa terra, a proveniencia, a latitude ou o posição geografica dos parceiros é irrelevante.
Somos do Minho? Náo dúvido. A situação geográfica não implica que tenhamos de fazer acordos com esses "amigos". Isso é só para aqueles que têm auto-estrada a passar no concelho deles (digo - saida!
No turismo, tal como o colega coiote disse, e bem, assim como noutras áreas é necessário efectuar escolhas. Escolha-se em função dos nossos interesses e não se somos do Minho, ou Minhotos, ou porque estamos perto de A, B ou C.
Depois de feitas há, de facto, que as assumir, com tudo o que isso implica.
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JS, at quinta-feira, 19 janeiro, 2006
Claro, sempre é melhor fazer acordos que nos tragam vantagens, de que fazê-los porque temos trajes "lindos" e os que estão ali ao lado são alegres como nós. Não é motivo válido. Não me parece!
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JS, at sexta-feira, 20 janeiro, 2006
Cara Helena:
Será que consegues verificar tantas diferenças entre regiões numa área de transição como é Celorico. A alegria que tu falas como se fosse exclusiva dos minhotos termina na ponte de mondim e na rotunda de Aboim em Amarante?
A mim não me parece. Tal como não me parece que um concelho que é claramente influenciado pela maneira de viver de três regiões diferentes não possa definir os seus objectivos e com base nos mesmos estabelecer as parcerias que lhe são mais convenientes.
Em relação ao turismo confesso que não me agrada em nada a ideia de aderir à região de turismo Verde Minho, penso que temos mais afinidades com a região de turismo da Serra do Marão, embora gostasse que esta tivesse outra dinâmica e algumas actividades mais adequadas aos municípios do lado de cá do Marão - Mondim, Celorico, Amarante. Porque não a criação de uma sub-região?
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País Basto, at sexta-feira, 20 janeiro, 2006
Por aí a discussão pode-se alargar.
Para mim a identidade de Celorico e aquilo que nos diferencia dos nossos vizinhso é exactamentre aquilo que nos une. As nossas diferenças e as nossas afinidades.
No capítulo das parcerias não é diferente e penso que só temos a ganhar com a criação de parcerias estratégicas (termo muito em voga no momento) e com todos os nossos vizinhos aproveitando também as parcerias que eles mesmo estabelecem.
Não te parece que isso é uma vantagem. Fará sentido viraramos as costas a alguém?
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País Basto, at sexta-feira, 20 janeiro, 2006
Ok Helena,reconheço que aminha dificuldade se situa nesse sentimento de Minhoto que sinceramente não tenho, embora também nada tenha contra.
Para mim o espartilho das fronteiras regionais não me assenta, sufoca-me.
Mas tal como a tua, esta é a minha opinião.
Penso que é esse contributo que podemso deixar aqui neste blog, as nossas opiniões.
Saudações.
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País Basto, at sexta-feira, 20 janeiro, 2006
pais basto disse: "A alegria que tu falas como se fosse exclusiva dos minhotos termina na ponte de Mondim e na rotunda de Aboim em Amarante? A mim não me parece."
A mim também não, e se temos alegria, cabrito, enchidos, folclore e outros, não acho que sejam exclusivos do Minho, penso que de norte a sul do país se encontram estes símbolos da identidade de um povo, o português, e é isso que eu e outros 10 milhões somos, Portugueses! Bairrismo, orgulho e outros sentimentos podemos ter, mas não podemos deixar de comer salsichas, hambúrguer e pão sem côdea só porque se perde a identidade, muitos achavam que com uma Europa sem fronteiras também seríamos apagados do mapa, e cá estamos, infelizmente não tão bem quanto gostaríamos, mas continuamos portugueses!
Eu vou continuar a comer a boa comida portuguesa, a beber bom vinho e a apreciar a nossa cultura!
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Coiote, at sexta-feira, 20 janeiro, 2006
Só um aparte antes de voltar a discutir o mais importante.
A Sr.ª da Graça não faz parte do Património de Celorico? Porquê?
Porque está situada em Mondim deve ser ignorada ou até talvez banida de qualquer postal de Celorico?
Alguém que acorde e todos os dias contemple a Sr. da Graça, o Marão, o Alvão não mtem legitimidade para pensar que aquilo é também um pouco seu?
Para mim o problema das fronteiras delimitadas começa aí, para mim o atraso no desenvolvimento turistíco reside aí. Nas fronteiras mesquinhas, nas rivalidades idiotas que irremediavelmente descamba numa cega tendência de fazer tudo sozinho.
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País Basto, at terça-feira, 24 janeiro, 2006
voltamos ao mesmo: as parcerias operacionais com interesses comuns, que no meu ponto de vista não vejo razão para se não fazeram.
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JS, at terça-feira, 24 janeiro, 2006
assino por baixo
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Coiote, at quinta-feira, 26 janeiro, 2006
Pelos vistos, esta indefinição não é exclusiva aqui do Blog.
O Jornal de Notícias falava na edição de ontem (Quarta-Feira, 15 de Janeiro) na possibilidade de Celorico abandonar a Comunidade Urbana do Tâmega caso resista a ideia de integrar nesta comunidade Cinfães e Resende.
Citando o mesmo jornal Albertino Mota e Silva mostrou-se apreensivo na deslocalização do centro desta comunidade do Tâmega para o Douro.
Só ficaria realmente preocupado se esta Comunidade Urbana do Tâmega fosse na realidade alguma coisa, o que de facto não é...
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País Basto, at quinta-feira, 26 janeiro, 2006
Pois é pais basto, parece que temos outro "aborto espontâneo", a comunidade vai morreu antes de nascer (acho que esta comunidade só existe no papel)!
Estas manobras circenses não ajudam nada, quando não à solidariedade entre membros e convicção é difícil! A persistência da Helena vai ser recompensada, vamos ser do Minho outra vez!
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Coiote, at quinta-feira, 26 janeiro, 2006
Para mim o problema está na administração central que continua a não esclarecer os municípios e muito menos os cidadãos sobre as intenções que tem com este projecto.
Em relação à posição assumida pelo Presidente da Câmara de Celorico compreendo, respeito e assino por baixo. A comunidade urbana do Tãmega não se pode transformar na comunidade do Douro como referiu o presidente da Câmara do Marco que neste momento preside a este orgão.
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País Basto, at quinta-feira, 26 janeiro, 2006
Nunca deixaremos de ser minhotos, estamos numa comunidade que é composta por conselhos do Minho, Tras-os-Montes, e Douro, por razões economicas foi criada esta comunidade bem haja Dr. Albertino e o PSD
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Anónimo, at sábado, 25 março, 2006
com muita pena minha vejo este belo concelho abandonar as suas raizes.Isto e que cbt se desligue da regiao do minho,por muito que queiram ser outra coisa nos somos minhotos e tenho muito gosto de o ser e assim continuarei pq nao se muda sem a vontade do povo e a minha e nao nos mudem.
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Anónimo, at domingo, 02 abril, 2006
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